quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Eu voltei, agora para ficar...

Neste intervalo de tempo ocorreram-me tantos acontecimento que acabei por relapso não relatar para posteriormente ruminar as sensações passadas. Fora um sumiço tempestivo mesmo, sem explicação; mais uma das minhas vontades, destas que solamente eu entendo; solito.

Há um acumulo de emoções e sensações que nem sem por onde começar, então vou começar pelo fim - pelo fim de um namoro de três meses.

Final pacifico, porem doloroso para ambas as partes, menos acentuada à minha cota. Tenho compulsão por problemas, pois tenho gravado em meu DNA a característica de tentar resolve-los sempre - entretanto minha habilidade restringe-se somente aos outros - logo se conclui o porquê do fim do namoro.

Eu não consegui resolver. Foi intenso, divertido, cúmplice, estávamos nos casando até que eu disse não figuradamente na hora do sim. Ficaram boas lembranças e belas fotos. Felicidades e sucesso D. Bülow.

Não, não era você, jurei para mim mesmo não repetir esta frase mentalmente, mas fui compulsivo demais para me relacionar com alguém com compromisso. Acabei me desligando de detalhes importantes:

Ela gosta de cães e eu de gatos!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Inércia.



As palavras estão me faltando; está me faltando voz e letras, textos - as folhas em branco já não têm a mesma alcalinidade – a tela com seus infinitos pixels sequer me deixam confuso. Está me sobrando vontade de algo que não sei o que é.

Estava procurando por novidades: a novidade choca, interessa, chama a atenção nem que seja por apenas um tempo. Inverti o lado da cama, troquei de carro, amizades, roupas, lugares comuns e nada. O que me resta é tentar; vou entrar na esfera do trabalho - vou voltar a trabalhar no período noturno, sim! Sair para trabalhar quando todos estão chegando exaustos, passar o dia todo em atividades diferentes; quero aprender a nadar, a dançar como um bailarino, lapidar o inglês, voltar a fazer ioga, praticar alguma luta.

Eu não estou me suportando, estou repetitivo, previsível e sem sal. Não estou me vendo interessante, parece que “emburreci” de uns tempos para cá. Não consigo conduzir uma conversa até o fim, concluir um raciocínio, terminar tarefas simples. Não estou entediado, só com uma sensação de desdém para o mundo. Vou voltar a me embriagar; minha vida voltará a ser divertida, atrativa, musical, misteriosa.

Se nada der certo, eu tomo um remédio para dor de cabeça, vomito e melhoro!



sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Fly away.



Ansiedade e a angustia reinam. O próximo passo: o momento onde uma das partes toma a iniciativa cabal – o que acontecerá daqui para frente? Ele, prostrado por situações anteriores - agora de forma receosa aguarda por uma aproximação.

Basta saber se ele tentará agir de forma indefectível - mesmo sendo a parte descabida de controle ou aguardará por uma iniciativa dela: serena, sutil e não tão fortuito - fruto daquilo que fora despertado e do entusiasmo que a envolve.

sábado, 7 de agosto de 2010

Yuri com ipsilon.




Acorde com o sol raiando, tentando prevalecer entre as nuvens que ainda insistem em sufocá-lo; receba uma ligação do seu trabalho, esqueça as preocupações, apenas atenda, fale com o telefonista que logo o passará para um grande amigo - uma mistura de irmão/amigo/colega na qual, devido às circunstâncias de trabalho, tem pouco contato. Receba-o com surpresa, alegria e uma leve apreensão. Aceite o convite para passar na casa dele depois do trabalho, para que, carinhosamente lhe ofereça um convite de formatura. Abra um sorriso do tamanho do mundo e não titubeie; aceite, agradeça e diga que sente-se muito feliz por ter se lembrado te ti; faça questão de deixar bem claro quão grande é a sua satisfação, mas não pelo objeto e sim pelo gesto. Desligue o telefone, acorde seu colega de apartamento e cobre-o, afinal de contas há tempos não almoçam juntos. Passe no caixa eletrônico, dê uma enorme gargalhada ao ver o seu saldo negativo, agradeça por ter atingido a meta de não comprometer o salário do próximo mês, sorria ainda mais quando comparar suas metas com a do seu colega de apartamento; pesem-se juntos, elogie os quilos a mais e cheguem juntos à conclusão de que estão sedentários; passe pela loja de bijuterias e observem juntos a timidez da bela vendedora. Faça questão de deixar claro que estão a observá-la. Passe pela lavanderia, retire uma parte do dinheiro e pague-a com orgulho; diga que está tudo bem, mas que tem pressa para almoçar. Escolha o mesmo restaurante de sempre; pare em local proibido e conte com a sorte; peçam pratos diferentes, conversem alto, falem sobre sexo, relacionamento, mulheres, amigas, meninas e tudo que se refira ao sexo oposto. Pague a conta do restaurante, pois seu colega, apesar de verificar seu saldo, esquece-se te tirar o dinheiro. Deixe-o no centro para que siga rumo ao estágio, volte ao banco e faça todas as operações bancárias que não havia feito. Vá para casa; receba um telefonema de uma pessoa especial, olhe para o visor e atenda com surpresa, vá ao seu encontro, ofereça socorro. Perca sua tarde de estudos; troque-a por passar no supermercados, comprar ingredientes para brigadeiro, batata-frita e refrigerante; não se esqueça do sabonete líquido que acabou. Quando o grande amigo chegar não esqueça de contar os detalhes do encontro.

É, quatro anos de convivência comigo não é para qualquer um, mas agora temos um grau de parentesco que nos une – somos irmãos!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

12 de junho, Mac dia feliz!



Nunca me importei com datas comemorativas, seja pelo seu cunho comercial, apelativo ou pela simples convicção que não se faz necessário comemorar apenas em dias preestabelecidos. Imbuído neste espírito, mal me importei em passar o dia dos namorados deste ano numa lanchonete de fast-food. Talvez a intenção da outra parte fosse um encontro; independente, eu aceitei o convite, pela companhia e principalmente pela outra variável, ou melhor, a surpresa: seu filho.

Passou para me pegar com seu pequeno rebento no horário marcado. O menino tinha a minha cara, cabelos encaracolados, agitado, rebelde, porém obediente aos comandos da mãe. Ela, envergonhada, foi logo se desculpando pelo comportamento do filho e agradecendo por ter aceitado o convite – e o pequeno não se fez intimidar, foi perguntando que eu era e a interação foi total.

Apesar do constrangimento, ela parecia não entender o brilho nos meus olhos, a forma como eu me via naquela situação. Eu me coloquei no lugar do menino, de como aqueles momentos são importantes na formação de caráter, educação e o quanto isso poderia fazer falta no futuro e tudo mais. Eu me diverti mais do que todas as crianças no play da lanchonete juntas.

Os adultos conversaram sobre tudo, principalmente sobre família, já as crianças se limitaram a jogar batatas-fritas uns nos outros. Cruzei com um colega de trabalho, que ao me cumprimentar, fez uma piada dizendo que há muito tempo que não nos falávamos, mas muito mesmo, pois havia nascido meu filho e ficara sabendo.

No retorno para casa, o menino estava exausto, encolheu-se no banco traseiro, encostou a cabeça no vidro embaçado pela umidade e ficou observando as luzes da avenida, quieto. Uma cena inesquecível, assim como este encontro, no qual acabei fazendo uma grande amiga e ratifiquei ainda mais meu maior sonho: ser pai.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Final de férias.


Assisti a todas palestras do congresso, inclusive as apresentações de trabalhos científicos, mas a última, sobre inovação, foi de longe a mais interessante. Em determinado momento, contrariando a linha de grandes executivos, Valter Longo admitiu que prefere ter capital humano “rebelde” e ainda diz fazer questão de mantê-los e propiciar um ambiente que estimule seus questionamentos. Em linhas gerais, há três perfis de profissionais: o que dizem “não”, os que questionam sempre com um “por que” e os mais ousados sempre tem um “porque não” para todas as situações.

Neste instante, olhei para o lado e vi meus colegas de faculdade compenetrados e pensei se não fosse o nosso “porque não”, certamente não teríamos vindo. Na verdade era uma experiência que me faltava e vou levar comigo para sempre. Sete dias de convivência diária, fizemos questão de ficar em alojamento, dormindo três horas por dia, aulas de manhã até a noite e depois o roteiro de festas. Não por acaso meu livro de cabeceira, antes da viagem, na casa da minha mãe foi On the Road, de Jack Kerouac, que segundo minha tia, que o notou entre minhas cobertas, foi um dos preferidos de Janis.

Eu me permiti, fiz de tudo, conheci muita gente de todos os lugares do Brasil, aprendi muito e me diverti muito na companhia dos meus queridos amigos. Queria me desvencilhar um pouco da minha realidade e consegui nestas viagens. Tenho uma reserva de serotonina excedente e só vou usá-la em caso de extrema necessidade.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Foz do Iguaçu.


Não sei se o tempo passou rápido demais ou as experiências que tive foram as mais intensas que a impressão que tive que tudo aconteceu num estalo. Eu me lembro como se fosse hoje, verão de 2004, estava voltando de um cursinho preparatório para concursos, peguei uma chuva na volta, tentava me desvencilhar, mas era em vão – corria, tentava me esconder, mas sempre se molhava. Em determinado momento eu desisti, os cadernos molharam, os tênis encharcaram e os óculos embasaram.

Minha primeira reação foi chutar uma pedra, joguei os cadernos para cima e sentei na calçada. Pensei em tanta coisa, refleti os até então 23 anos em alguns minutos. Chorei, ri, gritei e sai correndo na chuva, dançava pelo asfalto, falava alto, sozinho tal qual um louco.

Eu nunca imaginei que iria parar aqui em Foz do Iguaçu, nunca. Para falar a verdade nem sabia onde ficava geograficamente, eu apenas queria ir para algum lugar, poderia ser qualquer um, e foi.

No ano seguinte, escolhi o meu local de trabalho, dei a noticia para minha família, meu ex-patrão e para minha ex-namorada. Uma decisão que mudou toda a minha vida, sem exageros, deixei tudo para trás, tudo e todos. Agradeci a todos, coloquei todas as minhas roupas numa caixa, juntamente com o meu inseparável computador. Peguei um dinheiro emprestado com o meu padrasto, embarquei sem ao mesmo saber onde ficar. Na despedida engoli seco uma lágrima. Na verdade ela não escorreu, apenas comprimi todo sentimento de saudades num piscar de olhos.

Certa vez estava entediado conversando com uma amiga e ela me disse que tinha inveja da vida que eu levava. Às vezes olho pela janela do meu apartamento e fico pensando em tudo o que eu vivi aqui. Realmente não tenho do que reclamar, eu fiz tudo o que eu quis, aproveitei ao máximo tudo e a todos e da forma que mais me agrada: exageradamente.

Obrigado por me proporcionar tudo isso em apenas 4 anos, Foz do Iguaçu.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Com vocês: Sangue do nosso sangue.


Eu e minha tia no MSN, 02/02/2010.

Fabiano diz:

e ai tia poeta!

vera lyn diz:

e ai agente escritor!!

Fabiano diz:

ghahahaah

muito calor ?

vera lyn diz:

o calor aqui ta de confundir jacare! huahuahua

mas eu andei o dia todo nele, tava surtada!!! huahuahuahua

Fabiano diz:

vixi

vera lyn diz:

ai tomei um rivotril e desacelerei!!!"!

Fabiano diz:

hhahhahahahaah

vera lyn diz:

e ai cara

tudo de legal?

Fabiano diz:

rivotril parece nome de banda de forró

vera lyn diz:

huahuahuahuahuahuahu

Fabiano diz:

prefiro diazepam

é mais sonoro!

vera lyn diz:

sim Rhivo e trio band pow!

sabe que é o rivho me deixa maneira

parece baseado............

Fabiano diz:

diazepam music star

vera lyn diz:

huahuahuahuahuahu

Com voces.

Fabiano diz:

é dificil desacelerar sozinho

vera lyn diz:

Rivho Trio e Diazepan music star.............

clap clap clap clap.....

ate hoje eu achei que fosse macha

o suficiente

mas agora minhas emoçoes dobraram

e eu quase num guento

entao to comecando com uma metade!!!!

Fabiano diz:

é bom tia...

há quem é contra remédios...

mas infelizmente nosso corpo não produz ou produz demais, alguns hormonios...

e não tem como controlar isso com terapia

vera lyn diz:

é verdade

Fabiano diz:

conversa fiada

vera lyn diz:

eu não tenho mais alguns hormonios

pq. causa da esterectommia!!!!

mas eu ja nasci descompassada! huahuahuahuahua

e eu gosdto de viver assim

tremula

Fabiano diz:

ahahahaha

tremendo

vera lyn diz:

é

pela manha

é a hora que tremo demais

depois só apos o almoço

a noite eu NAO TENHO NADAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Fabiano diz:

hahahhahhhahaaha

as vezes fico sem beber muito tempo fico assim tia

vera lyn diz:

NUNCA TIVE NADA A NOITE!!!!

Fabiano diz:

sera que somos todos alcolatra?

gene do vardemá?

vera lyn diz:

OLHA

EU SEI QUE NASCI

GERADA NO ALCOOL

e eu sou sim

dependente

de alcool

mas tirando isso

eu sou mesmo destrambelhada!huahuahuahuahuahuahua

Fabiano diz:

ahhhaha

semana passada entrei dentro do litro, como se dizem...esta semana to me cuidando mais...na0 bebi ainda...e to tremendo...

vera lyn diz:

huahuahuahuahuahuhua

eu

faz uns 25 dias que não bebo

pois estou entusiasmada com minha escrita

e prefiro nãso beber.........

to muito ligada em escrever

e não sinto falta da marvada

Fabiano diz:

vc escreve mto tia...

nao sei como consegue

vera lyn diz:

eu preciso

pois minha cabeça não para de funcionar

Fabiano diz:

com voces; rhivo trio...!

vera lyn diz:

DIHAZEPAHN MUSIC BAND SHOW

TOCA JANIS JOPLIN................................

Fabiano diz:

que tal uma pequena adaptacao no nome

vera lyn diz:

SUMMERTIME!!!!!

HUHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

Fabiano diz:

DHIANOZEPAM MUSIC BAND SHOW

hahahahseeshasheaehsheshseehshsehesheshesehshesheehahesehhesehsehsehsheheehsehseh

vera lyn diz:

HUHUHUHUHUHUHUHUU

DHIANOzEPAN ADOREI!

OLHA O "Z"

DHIANOzEPAN

Fabiano diz:

NOz é nitro alguma coisa que explode/

vera lyn diz:

fA AS VEZES ESTOU TAO LOUUUUUUUUUCA

QUE TENHO VONTADE DE VOAR E LA NO ALTO

RIR

RIR

E DEPOIS explodirrrrrrrrrrrrrrrr HUAHUAHUAHUAHUAHUA

Fabiano diz:

gosto destes momentos, pena que duram pouco

estou numa fase que quero ficar sozinho tia...semana passada vi gente demais conheci gente demais...

vera lyn diz:

oS MEUS DURAM TANTO QUE QUASE ME TAM

ESSES DIAS ME DEU TONTURA

e eu estava sem nada

é apenas minhas emoçções

eu ando muit pra la e pra quando estou escrevendo

Fabiano diz:

aproveite tia

antes que seus hormonios se normalizem

vera lyn diz:

É sério?

será que eu vou ser extinguidfa em minha funçao?

isso não para sempre?

Fabiano diz:

em se tratando de voce nao tia...

vera lyn diz:

ficar sozinho é tudo que mais gosto! São meus melhores momentos!

Fabiano diz:

sempre se reiventando

vera lyn diz:

ah sim

Fabiano diz:

vera lyn diz:

graças a Deus!

escrever é minha vida

sempre foi

Fabiano diz:

fiz uma caminhada sozinho, corri sozinho..tava precisando nao ter influencias externas

vera lyn diz:

agora eu posso escrever

Fabiano diz:

nada melhor do que fazer o que se gosta ne tia

vera lyn diz:

voce diz caminhada na vida, né?

Fabiano diz:

caminhada fisica mesmo

rsrs

andei aqui na pista

aqui na avenida q vc pssa sempre

da federal

vera lyn diz:

ah ta!

acho bom voce se exercitar

pois vivem em dois ambientes muito carregados!

no serviço e na escola!

muita mente

esquentando

e aquele

ar quente saindo das pessoas..............

é bom drenarrrrrrrrrrrr

Fabiano diz:

simmm

bom tia falar em drenar

vou torcer minhas roupas

hahahhah

vera lyn diz:

blz

Fabiano diz:

beijao tia escritora se cuida e aproveita a bonança!!!

vera lyn diz:

seu domestico!

amanha c. le meu blogao, ta?

Fabiano diz:

tah,..!

vera lyn diz:

chegarei ao pico da loucura de um escrito maluco!

Fabiano diz:

qdo chegar do servico

rsrs

to curiooso

vera lyn diz:

ok

Fabiano diz:

mas vai postar amanha?

vera lyn diz:

tentei deixar minhas criticas no seu blog e não consegui..........

vou postar hoje

Fabiano diz:

tah!

vera lyn diz:

daqui uma hora........

Fabiano diz:

sem prob elmas...

beijao tia se cuida

!!!

vera lyn diz:

Voce menino, cuide-se tambem

fique com Deus

e não exagere

em nada!

Fabiano diz:

nothing!

vera lyn diz:

A vida não é breve como escrevo......................é muito longaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Adios, Dear!

Fabiano diz:

sweet...

vera lyn diz:

I LOVE DHIAzEPAN

(Minha querida tia-mãe, Vera poeta, não sabe o quanto invejo o que você viveu nesta vida; vida longa ou vida curta, intensidade sempre).