sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Fuel.



A ansiedade é um monstro, quando mais alimentada maior fica e, conseqüentemente, sem controle. Começa dentro do peito e como numa reação em cadeia, espalha-se por todas as partes do corpo. O corpo todo treme, pulsa, gela. Calafrios, confusão mental e um leve desespero tomam conta das situações.

Seu alimento é a incerteza, o futuro, as decisões: quanto maior a expectativa, maior o efeito rebote. Por ora experimento pequenas porções de ansiedade, geralmente em picos noturnos. Temos uma relação estreita, a ansiedade sempre me impulsionou, seja para o bem ou para o mal. É um sentimento paradoxal: é o meu combustível, mas ao mesmo tempo torna-se perigoso demais, se consumido em altas doses.

No momento meus receptores da ansiedade estão parcialmente bloqueados, o que me rende relacionamentos sem expectativas, mudanças abruptas de planos e boas noites de sono.

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