segunda-feira, 28 de maio de 2012

R.





Estava com o pensamento solto, viajando, quase na que estratosfera, quando me veio à tona lembranças que me ocorrem de vez em quando, para dizer a verdade freqüentemente, pois nada mais sou do que um punhado de boas lembranças e muitas aspirações a um futuro feliz.
Abri a janela, deixei bater a suave brisa de primavera no meu rosto e respirei fundo. Fechei os olhos e pude ouvir a sua estridente gargalhada. Simples assim, como sempre, sem motivo aparente: O e-mail, o pensamento, a gargalhada, a lembrança...
Já tive muitas experiências que me marcaram, mas acredito que três foram as que mais marcaram a minha vida: a primeira foi você e as outras duas ainda não aconteceram...

Agora.




Às vezes tenho vontade de rasgar o meu peito com uma tesoura afiada, interromper um fluxo importante de sangue, faze-lo meu curso e nadar de braçadas. É com este ímpeto que me sinto quando a existência se torna algo sem atrativos. Não adianta mudar a trilha sonora, inverter o lado na cama ou ligar a televisão. Faz-se necessário algo que meu corpo compreende e assimila extremamente de forma lúdica – o meu insaciável imediatismo. E sou tão apetecido por ele, que deixo de lado até o meu insuperável ego. Eu desejo o que provenha de forma rápida, tácita e pago relativamente caro por isso. Sou um bom pagador.