Estava tudo transcorrendo bem; final de tarde, clima ameno, dominical, familiar. Sentei para escrever sem compromisso – comecei a pensar aleatoriamente em familiares, mais especificamente na minha mãe e em seguida na minha avó.
Minha arvore genealógica viva.
Senti meus pequenos olhos trêmulos, encherem-se de lágrimas rapidamente. Sem motivo aparente – sem trilha sonora, fotografia, nem fragmento de lembrança que pudesse suscitar meu pranto.
Coloquei-me a chorar, as lagrimas escorriam a revelia, pouco pude fazer – simplesmente deixei-as seguirem seu curso normal, mas tentando encontrar uma razão para este leve desespero. Aos poucos fui me recompondo: as sobrancelhas voltando ao seu tônus natural, olhos sem desespero numa face tranqüila.
Este fenômeno durou o suficiente para encabular minha coragem, esta de querer peitar o mundo em busca da minha felicidade a todo custo, sem pensar nas conseqüências, nas distâncias...
Entre respiração ofegante e brilho nos olhos aspirando um futuro promissor: raízes.
A Alma, uma vez projetada no curso de nossa história, alicia por ficar, a cada passo que damos em direção.....
ResponderExcluirEntão, construimos um berço à parte; ao redor,
e alí nos postamos, talvez até bem, por momentos ou anos de nossas vidas, talvez!
Amor, essência e família não combinam com feridas.
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