quinta-feira, 29 de julho de 2010

Final de férias.


Assisti a todas palestras do congresso, inclusive as apresentações de trabalhos científicos, mas a última, sobre inovação, foi de longe a mais interessante. Em determinado momento, contrariando a linha de grandes executivos, Valter Longo admitiu que prefere ter capital humano “rebelde” e ainda diz fazer questão de mantê-los e propiciar um ambiente que estimule seus questionamentos. Em linhas gerais, há três perfis de profissionais: o que dizem “não”, os que questionam sempre com um “por que” e os mais ousados sempre tem um “porque não” para todas as situações.

Neste instante, olhei para o lado e vi meus colegas de faculdade compenetrados e pensei se não fosse o nosso “porque não”, certamente não teríamos vindo. Na verdade era uma experiência que me faltava e vou levar comigo para sempre. Sete dias de convivência diária, fizemos questão de ficar em alojamento, dormindo três horas por dia, aulas de manhã até a noite e depois o roteiro de festas. Não por acaso meu livro de cabeceira, antes da viagem, na casa da minha mãe foi On the Road, de Jack Kerouac, que segundo minha tia, que o notou entre minhas cobertas, foi um dos preferidos de Janis.

Eu me permiti, fiz de tudo, conheci muita gente de todos os lugares do Brasil, aprendi muito e me diverti muito na companhia dos meus queridos amigos. Queria me desvencilhar um pouco da minha realidade e consegui nestas viagens. Tenho uma reserva de serotonina excedente e só vou usá-la em caso de extrema necessidade.

Um comentário:

  1. Já ouvi falar muito desse Valter Longo, agora não me recordo como, mas enfim, gostei da sugestão de livro e da sugestão de mudança, vou guardar pra um futuro próximo

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