quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Acordo cedo, logo...

Definitivamente acordar de bom humor é um dom que eu não possuo. Ultimamente tenho a impressão de que as horas estão passando mais rapidamente – seja na natação; (que já é o suficiente para eu engolir dez litro d´ água - ou no meu trabalho; (que mesmo passando rápido, me sinto na senzala, dado às minhas doze horas de escravidão).

Algo está fora da sua ordem normal; os “meios-dias” não eram apreciados por mim tão freqüentemente - senão quando dos compromissos inadiáveis e obrigatórios; mas hoje a luz do dia me cega. Além de me cegar, sinto estar sugando minha criatividade e me deixando mais fútil – isso mesmo, não consigo ler mais do que cinco páginas de qualquer livro que sinto vontade de fechá-lo ou cometer um sacrilégio: usá-lo como objeto de decoração.

Culpa dos bons hábitos que não me deixam ser feliz.

Sinto falta dos ansiolíticos, mas uma falta não necessária, mas carência afetiva. Não consigo mais me sentir problemático e conseguir este feito depois de vinte e oito anos de tentativas me assusta. Na verdade preciso perguntar para as pessoas que convivem comigo como que estou; se há alguma mudança substancial ou continuo o mesmo filho-da-puta de sempre. Só falta agora acordar cedo e preparar um café preto.



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