Eis que ressurge de uma frustração, duma sensação amarga de derrota; vêm como um arroto violento em direção à minha atual humilde personalidade: ele, o ego. Grande devorador de personalidades fortes, reanimador de fracas e incansável consumidor das mais variadas conquistas.
Uma vez, duas, três e chega! Foi o suficiente para mexer com o meu brio novamente.
O meu mais voraz parasita está de volta: meu ego. Aquele que nunca se sacia, sempre quer mais, mais e mais. Estou seco sim, calcificado e devidamente esterilizado, ou melhor, estava.
Sinto o ardor do arroto vindo em direção dos meus olhos, aquele cheiro de desafio, de provocação que sempre me fora muito familiar, agora novamente me impulsionando a atingir aquilo que me nutre: competição.
Como é amargo o gosto da derrota! Como pude mascarar esta sensação sem reagir? Os meus reflexos estavam enferrujados. Apanhava e não reagia. Era provocado e me calava. Três malditas derrotas em três campos estratégicos da minha vida que, agora somados, injetaram adrenalina nas minhas veias.
Admito, eu sei perder, mas não consigo aceitar. E agora vou ter que virar o jogo, não por simplesmente ganhar, mas para provar para mim mesmo que eu consigo sempre o que eu quero.
Três a zero para as situações, por enquanto!
Nenhum comentário:
Postar um comentário