Enfim, pressão! Confesso que as [minhas] melhores soluções são apresentadas assim, com este “incentivo”; esta forma peculiar de motivação. Viver sob pressão é um estímulo para novas idéias; um impulso para reorganizar seu tempo, seus planos e suas prioridades e, principalmente, atingir suas metas.
Eu, modéstia parte, funciono das duas formas: com ou sem pressão; ambas com seus prós e contras. Mas, definitivamente, viver num ritmo frenético é a única saída para se fazer, aplicar, entrar em ação - mexer-se!
Quando se é pressionado, não há opções, os planos foram traçados, as obrigações existem, juntamente com as responsabilidades e, em contra-partida, o tempo é escasso e limitado.
Dez dias de exaustão (desgaste físico; principalmente) e pude restabelecer quais são as prioridades; não que eu já não as conhecesse, mas estavam todas num mesmo patamar de delimitação de tempo, dedicação, aperfeiçoamento, concentração e responsabilidade. Estavam todos na mesma linha, lado a lado e me apegava ao que viesse primeiro, em ordem cronológica e acabava por me dedicar por igual em tudo, dividindo o tempo e não terminando nenhuma tarefa.
No momento de uma crise, sempre se procuram culpados e desta vez não foi diferente. A culpa é da busca pela ponderação, prazer acima de tudo, experimentação, caminho mais longo, fugas eválvulas de escape - a culpa é minha!
Atingi o ritmo de vida tido como ideal acredito; fazia de tudo um pouco, tempo me sobrava. Apesar da ponderação, não me acomodei – dei continuidade ao que havia planejado, mas não dei prioridades e não me dediquei com o devido afinco a uma ou a outra área.
Logo pude chegar a conclusão de que eu atingiria o objetivo, mas não no tempo devido; e que, para tal feito, teria que abrir mão de muitas coisas.
Eis então que toquei numa ferida - cogitei abrir mão de muitas coisas.
Parece contraditório, mas se eu fazia de tudo um pouco, estava indo em direção ao objetivo por que então ter que abrir mão de alguma coisa? Porque eu prefiro/necessito fazer bem apenas uma do que ser mediano nas outras; assim, não havendo possibilidade de lograr êxito em tudo – devido as minhas limitações físicas, emocionais e ideológicas - fez-se necessário abster-me de alguns tópicos da minha vida.
Pois, enfim, abraçar o mundo já faz parte do passado. Abraço agora o meu futuro de uma forma mais definida; deixo de lado vida sentimental [mas não abro mão de...]; social [Esta sim, consome a maior parte do meu tempo]; boemia [Só uma vez por semana]; virtual [Vai ser difícil acredito, mas, preciso de desvencilhar da internet [e-mail/orkut/blog/internet/msn...] e reflexões que gerem dúvidas acerca do meu futuro.
Vale salientar que não é uma mudança radical, mas sim uma nova visão de comportamento. Seguirei fielmente uma pirâmide de prioridades, onde terei que dizer “não” para algo, quando dois campos da minha vida se confrontarem. Pois assim surge a pressão; gerada, em termos, por mim mesmo.
Pressão gera disciplina - ótima para seres como eu, indisciplinados ao extremo, que precisam de disciplina militar para não incorrerem em síndrome de Peter Pan.
Já que não faço parte de nenhum pelotão do Exército, vou comprar uma agenda e nela estará definido tudo o que eu “devo” fazer durante a semana.
Custe o que ou a quem custar, eu farei.
Sim, senhor!
ResponderExcluirNão, senhor!
rs
Bjs
Continue fazendo
ResponderExcluircontinue tentando
Triste é não fazer. Triste é não senir nada!
Um beijoo lindo*