quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Suddenly i see.

Um banho de água fria para ter a sensação de frescor; aliviar toda a tensão que me consumira durante o dia “preso”. Meu trabalho é uma incógnita – dificilmente prevejo como chegarei em casa. Hoje retornei tal qual um proletariado de uma fábrica que faz apenas seu serviço esperando que o dia acabe. E acabou.

Afora os méritos/deméritos nossos, tudo transcorreu bem; mas as doze horas me consomem demais. Depois do banho, rapidamente li alguns e-mails, tentei salvar algumas fotos recebidas, respondi mensagens e foi o ápice ócio que pude me proporcionar. Procurei desesperadamente na minha farmácia improvisada um Paracetamol com suas generosas 750mg e o engoli a seco.

Alguma coisa mudou.

Não era este remédio que eu tomava quando chegava em casa cansado, não era. Olhei para minha confortável cama com desdém, abri o guarda-roupa, troquei de roupa e esperei o telefone tocar...

Esperei dois minutos e sai, não tocou...
...o tédio não me consome mais.

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