quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

2009 ainda...




Ano passado, foi literalmente o ano “arroz” - aquele cereal de origem asiática, tradicionalmente milenar e difundido em todas as culturas do mundo afora. Cultivável em qualquer tipo de superfície, baixo custo de produção - é sem dúvida um dos alimentos mais consumidos no mundo.

O arroz – apesar de sua presença em diversos cardápios – apresenta baixa quantidade de nutrientes - além de seu sabor ser insosso, se tomado como prato principal e puro.

Tal qual o arroz, meu ano teve as mesmas características.

Tentei fazê-lo da maneira tradicional: não deixando passar do ponto ou sequer tirá-lo antes, mas seu sabor foi sempre o mesmo. Sentia-me saciado, mas não nutrido. Foi, então que resolvi prová-lo de outras maneiras: ao tentar fazê-lo acompanhado com algo, fracassei.

Diferente, talvez exagerei no tempero ou acreditei demais na qualidade dos ingredientes que, apesar da sua aparente qualidade, não superaram as expectativas. Há ainda a possibilidade de ter havido uma expressa recusa dos ingrediente em fazer-se presentes junto ao simples arroz.

Vendo as possibilidades findarem-se, parti para o desespero - exagerando no consumo, fartando-me. Foi extremamente indigesto e catastrófico. Foi então que, depois de vomitá-lo, resolvi parar de comê-lo e morrer por inanição e aguardar uma boa colheita, em terras fecundas e com novas sementes em 2010.


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