segunda-feira, 14 de junho de 2010

Rapidinhas.



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Meu desempenho na universidade é dos piores, minhas notas estão aquém da minha capacidade e diretamente proporcional ao meu interesse pelo meio acadêmico.

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Lexotan tem sido meu fiel da balança. Outro dia me perguntaram para que servia, eu disse que era um remédio para a memória. – Está com problemas de memória? – Sim, vários, a minha funciona bem demais...

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Eu me inscrevi num curso teórico de Direitos Humanos. As aulas começaram há dez dias e eu ainda não apareci. Acredito que haverá conflito de idéias entre eu e meu orientador.

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Eu já desconfiava, mas agora descobri que tenho um ego do tamanho do mundo, principalmente no que tange a conquistas. Estou passando por uma crise de provação aos trinta e tenho me saído bem. Assunto de “meninos” na pauta. É só eu tomar uma “invertida” que passa. Enquanto não vir, vou me saciando.

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Surgiu uma oportunidade de deslocamento no trabalho para outra cidade, estou seriamente tentado a me mudar. Cidade universitária, outras oportunidades, proximidade com a família. Já não estou tão preocupado com semestres e anos perdidos, acredito ter um bocado pela frente.

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Ainda não me sinto seguro para voltar a praticar exercícios físicos, o problema de saúde ainda persiste. Ao contrário do que muitos imaginam eu me preocupo com a minha saúde.

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Num encontro recente, perguntaram-me sobre meu último namoro, eu tentei esquivar dizendo que não haveria motivos para falar de relacionamentos passados num primeiro encontro, entretanto, devido a insistência eu comentei. Fui interrompido logo no começo, perguntei o porquê da interrupção já que fui questionado - disse que era melhor parar porque meus olhos brilhavam demais enquanto eu falava e porque usava verbos no presente. Houve um silêncio, eu engoli seco e fiquei constrangido.

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Estão me ligando desesperadamente do banco, porque será?

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Preciso de férias urgente, de tudo e todos. “Resetar” a memória.

Um comentário:

  1. Talvez você precise abrir os olhos, e perceber que o sol ainda brilha lá fora. Não importa o que você perde, o que você ganha e nem o quanto sua auto-estima esteja elevada nessa sua fase cretina. Você não precisa de "férias" ... mas sim de se dar uma oportunidade de ser feliz, ou de ter momentos felizes ...

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